A imprensa do Paraná vem jogando luz sobre a crise no sistema carcerário (nacional e estadual). A RPC apresentou nesta terça-feira (17) o funcionamento de uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), na cidade de Barracão. São 50 em cinco estados do país. O índice de reincidência é de apenas 10%. (RPC TV)
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A RPC também mostrou problemas de fuga e superlotação nas unidades do interior do estado. Em Cascavel, houve 15 fugas no último ano. Já a delegacia de Guarapuava está explodindo: são 320 presos para 166 vagas. (RPC TV)
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O secretário estadual de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, aproveitou a reunião desta terça-feira (17) com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para reforçar o apelo para que 28 presos considerados líderes de facções criminosas no estado sejam transferidos para presídios federais. O encontro no Ministério da Justiça tratou também do plano nacional de segurança pública, que será apresentado pelo presidente Michel Temer aos governadores. (Paraná Portal e CBN)
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Após a crise deflagrada com as matanças em cadeias de Manaus, Roraima e Natal neste ano, a pressão por vagas no sistema federal aumentou. À beira de atingir o limite adequado de ocupação, os quatro presídios federais de segurança máxima do país têm pedidos em análise para receber pelo menos 104 chefes de organizações criminosas. O fluxo de entradas e saídas mostra que em 2015 o número de presos devolvidos ao estado (155) foi superior ao de incluídos (143) no sistema federal. Já em 2016, 222 detentos entraram, mas apenas 138 saíram. (Gazeta do Povo)
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Cinco facções criminosas atuam no sistema carcerário paranaense, conforme levantamento do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep). (Gazeta do Povo)
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Foram realizadas 174.242 audiências de custódia no Brasil até dezembro de 2016, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em 93.734 dos casos, ou 53,8%, o suspeito foi encaminhado para uma unidade prisional, após o flagrante ser convertido em prisão preventiva. Os dados apontam ainda que em 18 das 27 unidades federativas do Brasil os juízes decidem prender mais do que soltar. (Gazeta do Povo)